quarta-feira, 18 de maio de 2011

PENSAMENTO POLÍTICO - CLÁSSICO

THOMAS HOBBES

Disputa de poder entre o Rei e o parlamento, para exercício do poder político. Extrema instabilidade política na Inglaterra.
BASES TEORICAS:
ESTADO DE NATUREZA; estado de guerra generalizada, onde não há um Estado forte, nem lei e muito menos a coação da lei. O homem tem direito a tudo
DIREITO A PROPRIEDADE; Segundo Hobbes deve ser algo totalmente controlado pelo Estado, ficando à cargo do soberano a distribuição. O direito a propriedade inexiste no estado de natureza.
CONTRATO SOCIAL: Como havia uma valorização do individualismo e pensamento que o individuo teria “liberdade” para fazer qualquer coisa o Estado forte asseguraria o comprimento do pacto. O contrato social faz a transformação do Estado de natureza para o estado civil.

JONH LOCKE
BASES TEORICAS:
ESTADO DE NATUREZA; O homem tem direito de ir e vir, dentro dos limites da natureza, e ele não precisa prestar contas a ninguém, o estado de natureza para Locke é um Estado de convivência pacifica.
DIREITO A PROPRIEDADE; direito natural do individuo e o Estado não poderia viola-lo, a conquista de tal direito estaria vinculada ao trabalho. Já que o homem transforma, o homem tem o direito de adquiri-las
CONTRATO SOCIAL: perfeita liberdade e igualdade, tendências dos indivíduos de auto-favorecerem, ameaçando o direto a propriedade. O pacto para Locke seria um acordo entre os próprios indivíduos para execução das lei naturais.

MAQUIAVEL

Marcado pelo espírito renascentista, Maquiavel descreveu a postura de um líder perante aos seus subalternos. Ele descreve a natureza humana ressaltando os aspectos negativos, dentro disso explicou que o conflito (dominadores e não-dominados) e a anarquia são desdobramentos dessa natureza humana. As duas formas de barrar o comportamento humano seriam o Principado e a República. Quando a sociedade está desarmonizada e ser poder para inibir esse comportamento, faz-se necessário um governo forte que crie ou coloque instrumentos inibidores da anarquia e do conflito. Já quanto o sociedade está em equilíbrio e o poder político agiu de forma incisiva, a sociedade está preparada para a República.
Para a atividade política Maquiavel havia necessidade de possuir da virtu e da fortuna, no livro O príncipe, o autor faz uma analogia, da fortuna como sendo uma mulher, no sentido de que o homem precisa cortejá-la e ser conquistada. Para tal, o Príncipe para conquistar deve abordá-la de forma ávida, usando da virtu (viril). Necessidade da virtu para se manter no poder.

Rousseau

Rousseau é um dos principais pensadores da concepção jusnaturalista ou contratualista. Suas obras serviram de referencial à Revolução Francesa e permanecem como fundamentais ao entendimento do que conhecemos por Estado moderno.
A origem da desigualdade
A concepção rousseauniana da política estabelece uma trajetória de evolução da organização social que difere de outros pensadores. Assim como Hobbes, Rousseau constrói uma hipótese de estado de natureza e estado civil, mas considera o “estado de guerra” hobbesiano presente na sociedade civil.
A necessidade de igualdade para a existência de liberdade
Diante do problema da desigualdade humana, a proposta política de Rousseau afirma como valores fundamentais a igualdade e a liberdade. Como para ele não existe liberdade sem igualdade, as leis que se fundam num contexto de desigualdade só servem para a manutenção da injustiça: “Sob os maus governos a igualdade é ilusória e aparente, e não serve senão para manter o pobre na miséria e o rico na usurpação” (Idem:27).
A liberdade não existe sem igualdade porque o ser humano que estiver numa condição superior ao outro terá mais poder e o que estará em situação inferior ficará limitado a este. A superioridade só funciona enquanto relação de força e não constitui direito. O direito só existe a partir de convenções, que são próprias de um corpo político, como resultado de um processo de discussão. Neste aspecto, Rousseau critica o Estado liberal, como uma instituição que surgiu para converter em direito o que os burgueses já possuíam enquanto força, através da instituição da propriedade privada.
A instituição pública como garantia da liberdade
A liberdade em Rousseau é positiva, enquanto emancipação humana na conquista de autonomia, portanto, oposta à liberdade negativa dos liberais, que se sustenta na “não-intervenção” do Estado, para estimular a livre iniciativa ou a liberdade individual.
Vontade de todos e a vontade geral
A vontade geral é a soma das diferenças das vontades particulares e não o conjunto das próprias vontades privadas. Percebe-se que a existência de interesses particulares conflituosos entre si é a essência da vontade geral no corpo político, o que confere à política uma condição de arte construtora do interesse comum.
Soberano e Estado: cidadãos e súditos.
Assim como é necessário discernir entre a vontade de todos e a vontade geral, é importante diferenciar os conceitos de Estado e Soberano, para entendermos de forma mais sistemática o pensamento político de Rousseau. Com esta diferenciação chegamos também à diferença básica que existe entre súdito e cidadão, visto que esta condição distinta equivale aos mesmos homens, que ora cumprem um papel e posteriormente outro.

BY
Karl Marx de O. França





FONTE:
http://www.espacoacademico.com.br/022/22and_rousseau.htm

domingo, 9 de janeiro de 2011

12 Regras para um ótimo Equilíbrio Financeiro



1. Planeje seu futuro - Dedique seu tempo à anotação das suas metas financeiras juntamente com um plano financeiro para alcançá-las.

2. Não espere receber alguma coisa em troca de nada - Seja cauteloso em relação aos anúncios, vendedores e outras ofertas financeiras que prometem algo grátis.

3. Os retornos altos também significam riscos altos - Saiba que ninguém paga rendimentos altos em algo seguro. Na maioria dos casos, quanto mais alta a taxa de juros oferecida, maior será o risco de você perder parte do dinheiro investido ou mesmo a totalidade. A diversificação de ações é a maior proteção contra riscos.

4. Conheça o valor líquido dos seus rendimentos - Antes de se comprometer com despesas altas, calcule o valor dos rendimentos. Os rendimentos líquidos, depois dos descontos obrigatórios, são mais importantes na hora de fazer seus cálculos que os rendimentos brutos antes de descontos.

5. Compare taxas de juros - Procure informação sobre as taxas de juros de múltiplos serviços financeiros para obter a maior valorização para seu dinheiro.

6. Invista em você em primeiro lugar - Antes de pagar as contas e outras obrigações financeiras, separe um valor que você pode economizar por mês em contas designadas para metas a longo prazo e fundos de emergência.

7. Seu crédito passado é seu crédito futuro - Esteja consciente de que as agências de crédito guardam relatórios de crédito que documentam seu histórico de pagamentos de empréstimos. A informação negativa em relatórios de crédito pode afetar sua capacidade de solicitar um empréstimo num momento futuro.

8. Comece a economizar desde cedo - Saiba que o valor total das suas economias é determinado tanto pelos juros quanto pelo período de tempo dedicado a poupar. Quanto mais cedo você começar a poupar, maiores serão os recursos que você conseguirá acumular ao longo do tempo.

9. Faça seguros - Compre uma apólice de seguros para evitar perder tudo depois de uma crise financeira decorrente de uma doença ou de um acidente. Um plano de seguros deve fazer parte do seu plano financeiro pessoal.

10. Faça um orçamento - Faça um orçamento anual para identificar rendimentos e despesas inesperadas, incluindo suas economias. O orçamento vai guiar suas ações para viver dentro dos seus rendimentos.

11. Não peça emprestado o que não puder pagar - Seja um tomador de empréstimos responsável que paga conforme prometido, mostrando que merece crédito no futuro. Antes de pedir um empréstimo, compare suas obrigações totais de pagamento com seus rendimentos disponíveis para fazer esses pagamentos.

12. Outras fontes de renda - Se você possui, aparelhos eletrônicos ou utensílios domésticos que há muito tempo não são usados, considere a possibilidade de vendê-los para quitar dívidas antigas ou fazer poupança para aquisição de novos bens.